Diz, a 17 de Janeiro, o Sindicato dos Enfermeiros:
As Piorias da Assistência do INEM a Situações de Emergência
Diz o Ministro da Saúde que o fecho das maternidades melhorou a assistência às grávidas... Os bombeiros agradecem porque passaram a ter uma utilidade que não esperavam: viraram parteiros.Com uma frequência previsíveis mulheres passaram a parir nas ambulâncias e os bombeiros passaram a ser parteiros de circunstância, com direito a fotografia e grandes parangonas nos jornais.
As crianças nascidas desta forma já vêm baptizadas e tudo, para aparecerem nos órgãos de comunicação social. As parteiras de Matosinhos (lá está o Hospital Pedro Hispano em destaque, ao contrário), ensinam a sua arte aos bombeiros com as bênçãos do INEM. E os dinheiros da EU para a formação vão parar aos bolsos de perigosos gananciosos que se dedicam a criar ratoeiras como esta dos parteiros, para o povo sofredor cair nelas.
O relato publicitário é feito à volta dos fins de história (gravidez) felizes; os que terminam mal não são noticiados. Entram no capítulo dos azares e não são notícia de interesse.
Há uma associação de parteiras que vive placidamente calada sem dar um suspiro de tristeza perante tamanha desautorização e atropelo das suas competências. Sentem-se realizadas no seu estatuto para onde foram sendo empurradas pelos médicos da área; o Dr. Miguel Leão da Ordem dos Médicos pode limpar as mãos à parede pela êxito da sua cruzada de mal fazer, aquando duma experiência de reabilitação das parteiras, no parto normal e natural, que é da sua exclusiva competência, abusivamente desviado para a indústria médica, pelos médicos que, por via da pílula, viram baixar o negócio, passando a absorver os partos normais, depois de os complexificarem. E o povo sofre os enganos. A Ordem dos Enfermeiros colabora fazendo inquéritos inconclusivos de tamanhas irregularidades.
Como se a História das parteiras não bastasse ao INEM, para humilhar a Enfermagem, vem aí outro assalto às competências dos enfermeiros, formando curandeiros para distribuir pelas ambulâncias.
Há dias, assistimos à tragédia, que alertou o povo, de um sinistrado levar 7 ou 8 horas a chegar ao ponto de socorro útil. A falta anunciada era na área de viatura adequada. Mas se o INEM está a pensar transformar auxiliares de acção médica em enfermeiros altamente qualificados, através duma proposta do dr. Miguel Oliveira, estratega do INEM que propõe as competências técnicas que a empresa Master - D concretiza, pagas com os tais dinheiros. E a Ordem dos Enfermeiros colabora com o seu silêncio, neste atropelo dos Enfermeiros e da Enfermagem, que, noutras épocas, mesmo sem a Ordem, não seriam imagináveis, quanto mais possíveis.
Entretanto há centenas de Enfermeiros licenciados à espera de colocação. O INEM podia ser um dos pontos de colocação de Enfermeiros sem ser preciso recorrera perigosos auxiliares por falta de preparação, para tão complicada missão, como é a de assistência a sinistrados, sempre difícil mesmo para técnicos experientes.
Não é nossa intenção perturbar o funcionamento do INEM. Todavia senão retira de imediato esta proposta, nitidamente no âmbito da conivência na invasão da área de profissão titular; se os responsáveis do INEM não demonstram o respeito pela esfera profissional dos Enfermeiros, igual ao que demonstram pelos médicos, vamos ter de sentá-los nos bancos dos tribunais, em defesa da Enfermagem e dos cidadãos. Fazer
Enfermeiros a martelo e à pressa, não se enquadra no âmbito dos ni-nó-nis voadores rasteiros.
Responde, a 18 de Janeiro, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar:
No seguimento da posição tornada publica hoje no Jornal público do Sindicato dos Enfermeiros em que exige a integração destes profissionais na equipas de emergência, vem a ANTEPH tomar a seguinte posição:
1. A exigência efectuado pelos Sindicato dos Enfermeiros é descabida e sem qualquer fundamento, traduzindo unicamente o corporativismo que existe nas classes da saúde que apenas tem contribuído para a instabilidade neste sector.
2. O Sindicato dos Enfermeiros, quando refere "a prestação de cuidados de saúde primários é competência dos enfermeiros e não pode ser transferida para outros profissionais que, por falta de preparação, possam pôr em risco os doentes transportados em situações de emergência", faz, através de uma afirmação que somente pode ser considerada difamatória, uma tentativa lograda de incentivar o medo na população mediante declarações sobre outros profissionais que têm sido, esses sim, o garante do socorro às populações há mais de três décadas, com qualidade reconhecida.
3. A ANTEPH esclarece ainda que desconhece a proposta de formação apresentada pelo INEM e que espera que a mesma corresponda às necessidades de formação que os tripulantes de ambulância têm vindo a exigir e que têm tardado a ser implementadas, mais uma vez em consequência de atitudes corporativistas, como a posição tornada agora pública por parte do Sindicado dos Enfermeiros.
4. A ANTEPH esclarece ainda que em Portugal existem Tripulantes de Ambulância desde que foi pela primeira vez criada uma rede de ambulâncias, anteriormente designada por Serviço Nacional de Ambulâncias, tendo este sido substituído na década de 80 pelo Instituto Nacional de Emergência Médica. Hoje existem perto de 3.000 Tripulantes de Ambulância de Socorro e cerca de 40.000 Tripulantes de Ambulância de Transporte, distribuídos pelos quadros do INEM, Bombeiros, Cruz Vermelha e empresas de transportes de doentes, que têm sido o garante do socorro de doentes e sinistrados desde que se conheça a existência de um serviço de ambulâncias.
5. Os tripulantes de ambulância de socorro/emergência são profissionais qualificados dentro das competências legais que são atribuídas à actividade em que estão enquadrados e que merecem ser respeitados pelas outras classes. Por este motivo lamentamos que uma entidade como o Sindicato dos Enfermeiros dê cobertura a posições deste tipo, que apenas podemos enquadrar como uma tomada de posição particular de algumas pessoas que usam o SE para atingir os seus objectivos.
6. A ANTEPH defende que a actividade de emergência pré-hospitalar deve ser realizada por técnicos devidamente preparados e qualificados para o efeito. Por este motivo tem vindo a exigir o aumento das competências dos actuais tripulantes de ambulância de socorro, transitando esta classe para o nível dos técnicos de emergência médica, que actuam exclusivamente sobre a orientação de médicos, à semelhança do que já acontece praticamente por toda a Europa.
As Piorias da Assistência do INEM a Situações de Emergência
Diz o Ministro da Saúde que o fecho das maternidades melhorou a assistência às grávidas... Os bombeiros agradecem porque passaram a ter uma utilidade que não esperavam: viraram parteiros.Com uma frequência previsíveis mulheres passaram a parir nas ambulâncias e os bombeiros passaram a ser parteiros de circunstância, com direito a fotografia e grandes parangonas nos jornais.
As crianças nascidas desta forma já vêm baptizadas e tudo, para aparecerem nos órgãos de comunicação social. As parteiras de Matosinhos (lá está o Hospital Pedro Hispano em destaque, ao contrário), ensinam a sua arte aos bombeiros com as bênçãos do INEM. E os dinheiros da EU para a formação vão parar aos bolsos de perigosos gananciosos que se dedicam a criar ratoeiras como esta dos parteiros, para o povo sofredor cair nelas.
O relato publicitário é feito à volta dos fins de história (gravidez) felizes; os que terminam mal não são noticiados. Entram no capítulo dos azares e não são notícia de interesse.
Há uma associação de parteiras que vive placidamente calada sem dar um suspiro de tristeza perante tamanha desautorização e atropelo das suas competências. Sentem-se realizadas no seu estatuto para onde foram sendo empurradas pelos médicos da área; o Dr. Miguel Leão da Ordem dos Médicos pode limpar as mãos à parede pela êxito da sua cruzada de mal fazer, aquando duma experiência de reabilitação das parteiras, no parto normal e natural, que é da sua exclusiva competência, abusivamente desviado para a indústria médica, pelos médicos que, por via da pílula, viram baixar o negócio, passando a absorver os partos normais, depois de os complexificarem. E o povo sofre os enganos. A Ordem dos Enfermeiros colabora fazendo inquéritos inconclusivos de tamanhas irregularidades.
Como se a História das parteiras não bastasse ao INEM, para humilhar a Enfermagem, vem aí outro assalto às competências dos enfermeiros, formando curandeiros para distribuir pelas ambulâncias.
Há dias, assistimos à tragédia, que alertou o povo, de um sinistrado levar 7 ou 8 horas a chegar ao ponto de socorro útil. A falta anunciada era na área de viatura adequada. Mas se o INEM está a pensar transformar auxiliares de acção médica em enfermeiros altamente qualificados, através duma proposta do dr. Miguel Oliveira, estratega do INEM que propõe as competências técnicas que a empresa Master - D concretiza, pagas com os tais dinheiros. E a Ordem dos Enfermeiros colabora com o seu silêncio, neste atropelo dos Enfermeiros e da Enfermagem, que, noutras épocas, mesmo sem a Ordem, não seriam imagináveis, quanto mais possíveis.
Entretanto há centenas de Enfermeiros licenciados à espera de colocação. O INEM podia ser um dos pontos de colocação de Enfermeiros sem ser preciso recorrera perigosos auxiliares por falta de preparação, para tão complicada missão, como é a de assistência a sinistrados, sempre difícil mesmo para técnicos experientes.
Não é nossa intenção perturbar o funcionamento do INEM. Todavia senão retira de imediato esta proposta, nitidamente no âmbito da conivência na invasão da área de profissão titular; se os responsáveis do INEM não demonstram o respeito pela esfera profissional dos Enfermeiros, igual ao que demonstram pelos médicos, vamos ter de sentá-los nos bancos dos tribunais, em defesa da Enfermagem e dos cidadãos. Fazer
Enfermeiros a martelo e à pressa, não se enquadra no âmbito dos ni-nó-nis voadores rasteiros.
Responde, a 18 de Janeiro, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar:
No seguimento da posição tornada publica hoje no Jornal público do Sindicato dos Enfermeiros em que exige a integração destes profissionais na equipas de emergência, vem a ANTEPH tomar a seguinte posição:
1. A exigência efectuado pelos Sindicato dos Enfermeiros é descabida e sem qualquer fundamento, traduzindo unicamente o corporativismo que existe nas classes da saúde que apenas tem contribuído para a instabilidade neste sector.
2. O Sindicato dos Enfermeiros, quando refere "a prestação de cuidados de saúde primários é competência dos enfermeiros e não pode ser transferida para outros profissionais que, por falta de preparação, possam pôr em risco os doentes transportados em situações de emergência", faz, através de uma afirmação que somente pode ser considerada difamatória, uma tentativa lograda de incentivar o medo na população mediante declarações sobre outros profissionais que têm sido, esses sim, o garante do socorro às populações há mais de três décadas, com qualidade reconhecida.
3. A ANTEPH esclarece ainda que desconhece a proposta de formação apresentada pelo INEM e que espera que a mesma corresponda às necessidades de formação que os tripulantes de ambulância têm vindo a exigir e que têm tardado a ser implementadas, mais uma vez em consequência de atitudes corporativistas, como a posição tornada agora pública por parte do Sindicado dos Enfermeiros.
4. A ANTEPH esclarece ainda que em Portugal existem Tripulantes de Ambulância desde que foi pela primeira vez criada uma rede de ambulâncias, anteriormente designada por Serviço Nacional de Ambulâncias, tendo este sido substituído na década de 80 pelo Instituto Nacional de Emergência Médica. Hoje existem perto de 3.000 Tripulantes de Ambulância de Socorro e cerca de 40.000 Tripulantes de Ambulância de Transporte, distribuídos pelos quadros do INEM, Bombeiros, Cruz Vermelha e empresas de transportes de doentes, que têm sido o garante do socorro de doentes e sinistrados desde que se conheça a existência de um serviço de ambulâncias.
5. Os tripulantes de ambulância de socorro/emergência são profissionais qualificados dentro das competências legais que são atribuídas à actividade em que estão enquadrados e que merecem ser respeitados pelas outras classes. Por este motivo lamentamos que uma entidade como o Sindicato dos Enfermeiros dê cobertura a posições deste tipo, que apenas podemos enquadrar como uma tomada de posição particular de algumas pessoas que usam o SE para atingir os seus objectivos.
6. A ANTEPH defende que a actividade de emergência pré-hospitalar deve ser realizada por técnicos devidamente preparados e qualificados para o efeito. Por este motivo tem vindo a exigir o aumento das competências dos actuais tripulantes de ambulância de socorro, transitando esta classe para o nível dos técnicos de emergência médica, que actuam exclusivamente sobre a orientação de médicos, à semelhança do que já acontece praticamente por toda a Europa.
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