Conta-me histórias

Hoje, com os meus, ouvi esta:

Agora que pousas a cabeça
Na almofada, e respiras satisfeito
Quero o teu amor sem sentido
Nem proveito

Agora que repousas
Lentamente sigo a curva do teu peito
Procuro o segredo do teu cheiro

Juntos fomos correndo lado a lado
Juntos fomos sofrendo ter amado
Amas a vida,
E eu amo-te a ti
Conta-me histórias daquilo que eu não vi
Conta-me histórias daquilo que eu não vi

Logo juntas a tua roupa
E dizes que a vida está lá fora
Passou a minha hora
Passou a minha hora

... Foi muito bom!

Pura Logística

Abram alas para o Noddy (Noddy)
Com a buzina a tocar (pi pi pi)
Abram alas para o Noddy (Noddy)
Todos cá fora a brincar (pi pi pi)
Abram alas para o Noddy (Noddy)
Vamos gritar um viva
Preparar, estar pronto já
Hoje é um grande dia
O Noddy está a chegar.
Abram alas para o Noddy (Noddy)
No seu carro amarelo (pi pi pi)
Abram alas para o Noddy (Noddy)
O dia vai ser tão belo (pi pi pi)
Abram alas para o Noddy (Noddy)
Vamos gritar um viva
Vamos dançar, cantar,
O dia é de alegria
É o Noddy! (pi pi pi) Abram alas!


Podes brincar com o Noddy aqui
Importante: Qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência.

Habbo Hotel


O Habbo Hotel é um Hotel virtual. Podes conversar, andar, dançar, comer, beber e muito mais. Aproveita e dá uma volta pelos cafés, restaurantes, piscinas e salas de jogos do Hotel. Para isso, é necessário registar e construir um personagem. Depois, visita o nosso quarto, que tem, é evidente, o nosso nome - GOTA. Passa por .

Flyer

Low Profile

Behavior or activity carried out with deliberate restraint or modesty so as not to attract attention: keep a low profile.


Pergunta o sapo à porca:

- És alguma sapa?

Responde a porca:

- Não, sou Dora!

- Ah, desculpa... Pensava que eras uma Sapa, Dora!

Três em Um

Depois das declarações (ver publicação anterior) de Luís Cunha Ribeiro, presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e ,também, de Nelson Pereira, seu director clínico, perante a Comissão Parlamentar de Saúde, as três Associações representativas da Emergência Médica (assim o escrevem) publicam e divulgam o seguinte:

COMUNICADO
As três Associações representativas da Emergência Médica, A.N.T.E.P.H. (Associação Nacional de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar), A.P.E.E.P.H. (Associação Portuguesa de Enfermeiros de Emergência Pré-Hospitalar) e a A.P.M.E. (Associação Portuguesa de Medicina de Emergência) deliberaram, na sequência das afirmações proferidas pelo Sr. Presidente do I.N.E.M. e do seu Director dos Serviços Médicos perante a Comissão Parlamentar de Saúde da Assembleia da República, comunicar publicamente a seguinte tomada de posição conjunta:

1. Congratulamo-nos pelo facto da Emergência Médica ter sido objecto de preocupação por parte dos deputados dos grupos parlamentares representados na Comissão de Saúde. Só esse facto por si já é motivo de satisfação, pois permitiu que ficasse patente que subsistem sérios problemas nesta área tão fundamental, e que existe a clara tentativa de branqueamento desta problemática diante o País, e em particular, perante os próprio representantes dos Portugueses, eleitos para a Assembleia da República.

2. O Sr. Presidente do INEM assumiu perante os Deputados da Nação, (que devem ser os primeiros a zelar pelo cumprimentos das Leis de Portugal), que o I.N.E.M. não cumpre a lei, ao tripular as trinta ambulâncias que dispõe de profissionais contratados pelo próprio Instituto, só com dois elementos. Mais grave ainda, no nosso entender, que o incumprimento da Lei, assumida perante os Deputados seja justificada com o risco de paralisar um terço (10 das 30 Ambulâncias num universo de mais de 250 só do INEM, para além das várias centenas agregadas aos Bombeiros) por falta de verbas. Relembramos que o INEM possui mais de 250 Ambulâncias, das quais só 30 dispõe de Disfibrilhador Automático (exigido também por Lei para serem classificadas como Ambulâncias de Socorro (TIPO B) e que terão efectuado 20 % dos Transportes de Emergência em Portugal. Em analogia podemos assumir que quase 80 % do Transporte de Emergência por essas ambulâncias são efectuado sem cumprir standards básicos da Medicina de Emergência, confirmando as sérias preocupações antes manifestadas pela APME no Parlamento. Importa ainda esclarecer que durante o transporte é imprescindível que o doente seja acompanhado por 2 elementos, enquanto o terceiro conduz, pois é praticamente impossível efectuar manobras de suporte básico de vida com êxito, só com um elemento, com uma ambulância em andamento. Coloca-se assim em risco a possibilidade de reanimação e a lei actual está tecnicamente correcta ao exigir que a equipa seja composta por 3 elementos.

3. Foi divulgado ainda que o I.N.E.M. assumiu que não haveria país nenhum que tivesse três elementos nas Ambulâncias. Demonstra assim, ou desconhecimento da realidade internacional, ou então simplesmente uma inacreditável falta de respeito pela verdade: Basta deslocar-se à vizinha Espanha ou a países como Israel, para observar que existem ambulâncias com três elementos, muitas das vezes com a composição que consideramos ideal (Médico, Enfermeiro e Técnico de Emergência) e que se revela de enorme valor pela sua complementaridade profissional e pela coordenação Médica da Equipa. Advogou ainda que a recomendação europeia indica 2 elementos por equipa. Verdade é que as recomendações advogam no mínimo dois elementos. Esquece ainda que Técnicos de Emergência noutros países dispõe de formação muito mais aprofundada (aproximadamente 250 horas em Portugal vs. mais de 1500 horas em outros países Europeus) e com capacidade de intervenção claramente superior. Podemos facilmente concluir que o INEM não cumpre a lei e que também nesse ponto confirma objectivamente as observações feitas pela APME na Comissão de Saúde.

4. Foi assumido ainda que essas 30 Ambulâncias estão colocadas nas principais cidades do Litoral, por motivo de racionalização de meios e maior probabilidade de se poder gerir a capacidade de salvar vidas. Essa afirmação assume uma gravidade inaceitável, pois demonstra, que o I.N.E.M. colocou esses meios em áreas onde já começa a existir uma rede V.M.E.R. (que funciona com qualidade), e com tempos de transporte curtos para os Hospitais. Esses meios fariam mais falta exactamente nas áreas mais distantes, onde os tempos de transporte são demorados e os recursos hospitalares parcos. Podemos facilmente concluir que existem assim Portugueses de primeira e de segunda. Também não é verdade que existe falta de profissionais: esse mero chavão, tão frequentemente utilizado para servir como desculpa para ocultar falhas no Sistema de Saúde, não se aplica aqui: As VMER por exemplo só apresentam inoperacionalidades por falta de Médicos, e praticamente só de manhã, porque dependem do voluntariado dos Profissionais que estão ocupados nos períodos matinais. Não há falta de Enfermeiros e Tripulantes de Ambulâncias. O que existe é falta de formação, definição de carreiras profissionais e organização e essa responsabilidade é também do I.N.E.M.! A Lei orgânica é clara nesse aspecto.

5. As três Associações decidiram ainda apresentar 10 medidas que poderiam ser implementadas por parte do Governo, em concordância do programa do mesmo e em plena sintonia com as próprias orientações do Exmo. Sr. Primeiro Ministro em elevar o padrão formativo dos profissionais e optimizar tecnologicamente o país. Não nos move a crítica ao poder político. Apoiamos e aplaudimos a reestruturação ambiciosa da Rede de Urgências impulsionada pelo Exmo. Sr. Ministro Da Saúde, congratulando-nos pela excelente equipa que constituiu e que inclui profissionais reconhecidos. Apelamos no entanto ao Exmo. Sr. Ministro para que receba os representantes desta plataforma associativa comum para analisar a realidade dos factos, ouvir proposta exequíveis e disponibilizar os recursos possíveis para garantir, tal como proposto pela A.P.M.E., a cobertura do território com Suporte Avançado de Vida em 10 - 15 minutos. Sem financiamento adequado continuaremos a perder vidas de Portugueses de forma intolerável! É simplesmente repugnante presenciarmos Portugueses a lutar contra a morte, politraumatizados e encarceradas em acidentes de viação, sem terem Socorro Médico em tempo útil, enquanto o organismo que gere a Emergência Médica em Portugal disponibiliza tantas vezes meios para situações mediáticas (chegada da Selecção ao Aeroporto, Rock in Rio, operações de segurança a VIP´s e representantes políticos em países estrangeiros etc.). Se existem recursos para esses eventos (e bem), então é imoral advogar que não temos profissionais para garantir uma cobertura de socorro do território nacional.

6. Desejamos manifestar a esperança, de que os deputados que estiveram presentes na audição accionem os mecanismos legais para responsabilizar juridicamente e fazer cumprir a Lei por parte de quem viola o princípio mais elementar do Sistema Democrático: o cumprimento da Lei.

7. Referente a afirmações proferidas de que as críticas seriam feitas por que nada fez por melhorar o Sistema ficou também ai patente que o representante do I.N.E.M. faltou à verdade. A Competência em Emergência Médica mencionada pela Exma. Dra. Maria de Belém Roseira como boa medida e exemplo, nasceu duma proposta do Presidente da A.P.M.E. publicada na revista da Ordem dos Médicos, e no próprio dia da audição foram feitas várias propostas sectoriais, como pôde ser testemunhada por que assistiu a analise efectuada.

8. Concluímos com a esperança de que nenhum sócio ou dirigente sofra represálias, como já sucederam no passado, pelo simples facto de assumirem os seus deveres como cidadãos, organizando-se por uma causa justa e manifestado as suas preocupações perante os Portugueses. As três Associações estão abertas ao diálogo, nomeadamente com o Ministério da Saúde e o Ministério da Administração Interna, e desejam contribuir com ideias e propostas concretas. A nossa preocupação é unicamente, como já referido, apoiar todas as medidas que contribuam para melhorar o Socorro no nosso país.

Os Presidentes das Associações

Albino Gomes (apeeph)
Nelson Batista (anteph)
Vítor Almeida (apme)

Lisboa, 15 de Julho de 2006


10 medidas para optimizar a capacidade de Emergência Médica em Portugal:
1) Criação de uma Lei que consagre o direito do Cidadão a acesso a Suporte Avançado de Vida em tempo útil (10-15 minutos)
2) Criação da Especialidade de Medicina de Emergência, tanto na Carreira Médica como na Enfermagem.
3) Integração da Emergência Médica nos Curricula da Formação Médica como valência própria facilitando assim o recrutamento de Médicos.
4) Criação de um grupo de trabalho para definição de uma carreira técnico-profissional de Técnico / Bombeiro Especialista em Socorro Pré-Hospitalar, integrando I.N.E.M., S.N.B.P.C., Liga dos Bombeiros, Ordem dos Médicos e de Enfermagem, Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME), Associação dos Enfermeiros de Emergência Pré-Hospitalar (APEEPH) e Associação Nacional de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (ANTEPH).
5) Instituição de cursos de Emergência Médica multidisciplinares em estabelecimentos de ensino credenciados para optimizar a interligação entre os vários intervenientes.
6) Definição legal da V.M.E.R. e da composição da equipa e resolução das inoperacionalidades existentes, como proposto em documento da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME) entregue ao Ministério da Saúde (documento anexo)
7) Complementação das Ambulâncias I.N.E.M. com um terceiro elemento, (cumprindo a Lei) que poderá ser recrutado no âmbito dos cursos de TAS (formando / voluntário) sem custos adicionais.
8) Fiscalização determinada e punição severa das ilegalidades supracitadas.
9) Reestruturação do Socorro Aeromédico e colocação de Equipa Médica INEM nos Helicópteros do S.N.B.P.C. / Loulé e Santa Comba Dão 24/24 h.
10) Consagração legal, tal como proposto pela ordem dos Médicos, da Desfibrilhação Automática por pessoal não-médico.

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Assim

Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade.
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada,
Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos,
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença.

Alberto Caeiro, 1-10-1917

Copy/Paste

Jornalismo de referência
A propósito do regresso o Jardel a Portugal (vai para o Beira-Mar, se conseguir encontrar o caminho), o JN faz um breve resumo da sua passagem por clubes lusos, escrevendo a certa altura: “ … regressou, então, a Portugal para jogar no Sporting, clube que Jardel ajudou a regressar aos títulos 18 anos depois ... ”
Três textos iguaizinhos. Quem copiou por quem?
Mentira! O tal de jejum terminou em 1999/2000 com El Matador. Nesse ano o Jardel jogava ainda pelos Andrades. Dois anos depois já estava entre os leões e ajudou a conquistar mais um título, mas essa conversa de que foi ele que ajudou o Sporting a regressar aos títulos já mete nojo.
Assim se faz jornalismo em Portugal: de ouvido, com plágio e/ou, mais grave ainda, mentindo intencionalmente.
Post gentilmente gamado às edições pirata

Terrorista


Afinal, a cabeçada sempre foi merecida, segundo relatam os jornais de Itália, Materazzi terá chamado "terrorista islâmico" a Zidane.

Lettera amorosa



Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.



Eugénio de Andrade

Simplex

Simplex, afinal: Vírus Herpes Simplex (HSV) 1 e 2
Grupo: Grupo I (dsDNA)
Familia: Herpesviridae
Subfamília: Alphaherpesvirinae
Género: Simplexvirus
Espécie: Herpes simplex virus 1 (HSV-1)
Espécie: Herpes simplex virus 2 (HSV-2)
Os HSV são dois vírus da família dos Herpesvirus, com genoma de DNA bicatenar (dupla hélice) que se multiplicam no núcleo da célula-hóspede, produzindo cerca de 90 proteínas víricas em grandes quantidades. Têm nucleocapsídeo de simetria icosaédrica e envelope bilipídico. Têm a propriedade de infectar alguns tipos de células de forma lítica (destrutiva) e outras de forma latente (hibernante). Os HSV1 e 2 são líticos nas células epiteliais e nos fibroblastos, e latentes nos neurônios, donde são reactivados em alturas de fragilidade do indivíduo, como stress, febre, irradiação solar excessiva, trauma ou terapia com glucocorticóides (corticosteróides).
A produção de proteínas víricas pelas células tomadas pelo vírus têm três fases: na primeira produzem-se as proteínas envolvidas na replicação do seu genoma e essa replicação ocorre. Na segunda há produção de proteínas reguladoras víricas que regulam o metabolismo da célula para maximizar o número de virions produzíveis; e na terceira há produção das proteínas do nucleocapsídeo e construção das novas unidades virais, após o qual a célula é destruída pela grande quantidade de vírus que é fabricada.
Os HSV1 e HSV2 são muito semelhantes, mas apresentam algumas diferenças significativas. O HSV1 tem características que o levam a ser particularmente infeccioso e virulento para as células da mucosa oral. O HSV2 tem características de maior virulência e infecciosidade para a mucosa genital. No entanto, o HSV1 também pode causar herpes genital e o HSV2 herpes bucal.

GATO

"TE SENTES DIFERENTE ENTRE OS DEMAIS: Haverá poucas coisas mais urgentes do que visitar o sítio oficial de Ana Malhoa. Ao cimo, à direita, estão dois botões: um para quem quer percorrer a página ao som da, digamos assim, música de Ana Malhoa, e um outro para quem deseja manter-se saudável. Há que optar bem. Somos recebidos (como se fôssemos dignos de tal honra) pela própria cantora. Percebemos imediatamente que chegámos em má altura, uma vez que apanhamos Ana Malhoa em cuecas – mas não é por lamentarmos o sucedido que deixamos de prosseguir. Diante de nós está, de facto, Ana Malhoa, de microfone na mão, dedicada àquilo que melhor sabe fazer: estar de boca aberta. Como veremos adiante, Ana Malhoa revela uma pertinaz incapacidade para se deixar fotografar com a boca fechada. Já lá iremos. Por ora, detenhamo-nos um pouco mais neste estupendo frontispício. Uma inquietação mortifica os visitantes (mesmo aqueles que já desligaram a música). Ana Malhoa apresenta-se com a mão na anca, e parece evidente que está aos gritos. O que falta aqui? A resposta é óbvia: falta uma canastra de peixe para vender. E é isso que inquieta.O leitor atento nota ainda que a fotografia contém uma proposta (talvez mais que uma, mas só esta é que se pode verbalizar em público): Ana Malhoa propõe que o espectador relacione, por associação das expressões faciais, a identidade da artista com a do animal que traz estampado na camisola. O projecto, contudo, não é totalmente bem sucedido: se a boca e o sobrolho estão parecidos com os do tigre, já o olhar inteligente do bicho foi impossível imitar.Agora, é indispensável visitar a secção “Foto”. Numa análise preliminar, dir-se-ia que o que mais surpreende e entusiasma, em Ana Malhoa, é o modo como o sublime e o rasca habitam a mesma morada – embora por vezes seja preciso estar mesmo muito atento para dar com o sublime. É aqui que percebemos a filosofia do sítio oficial de Ana Malhoa. Dito simplesmente, o que está em causa não é a música, é o traseiro. O rabo de Ana Malhoa é o grande protagonista da página, o que me é, aliás, muito conveniente. Em música serei um leigo – mas de nádegas, meus amigos, de nádegas percebo eu. Talvez seja importante começar por salientar que, em rigor, as nádegas são uma especificidade do ser humano. Há na natureza quartos traseiros, há chambão, há pernil? Há. Mas aquilo a que se chama nádega, a convexidade glútea tal como a conhecemos e amamos, só a posição erecta consegue proporcionar. Eis as três características exclusivas da humanidade: a consciência da morte, a capacidade de rir, e o cu. Sendo que, volta e meia, aparecem associadas: pessoalmente, já me ri de alguns rabos; perante outros, tive a percepção aguda da finitude (por exemplo, pensando: “Diacho. Muito provavelmente vou morrer sem palpar aquelas nádegas”). Portanto, quando Ana Malhoa subordina o seu sítio oficial ao rabo, está a ser, talvez, demasiado humana. Mas, ainda assim, original. Há várias representações de nádegas na história da arte, desde a esteatopigia da Vénus paleolítica até às Três Graças, de Rubens. Porém, nenhum artista teve a ousadia de representar o rabo como Ana Malhoa. Refiro-me, especialmente, à fotografia em que, de fato-de-banho e saltos altos, a cantora exibe o rabo agarrada a duas cadeiras, enquanto dirige ao espectador um olhar desconfiado por cima do ombro. Uma observação cuidada do rabo (e eu fi-la) revela uma faixa branca, não crestada pelo Sol, na base das nádegas. Essa faixa láctea é todo um manifesto. Como se, por intermédio do rabo, Malhoa nos dissesse: “Possuo umas nádegas tão fartas que até o Sol tem dificuldade em tisná-las todas.” Quantas mensagens há, por essa Internet, mais interessantes do que esta?Chamo também a atenção para as fotografias de Ana Malhoa no banho. Muitos e bons pintores têm representado banhistas mas, uma vez mais, nunca como aqui. É uma vergonha para Cézanne, Picasso, Courbet e companhia, mas nenhum deles alguma vez se lembrou de pintar uma banhista num chuveiro com azulejos cor-de-rosa. Depois de contemplar Ana Malhoa no banhinho, parece-me óbvio que todo aquele que busca a beleza não pode continuar a negligenciar o poliban."

Texto de Ricardo Araújo Pereira, o Fedorento

Two Points of View

APME

Vítor Almeida, que esteve na última quarta-feira na comissão parlamentar de Saúde do Parlamento a pedido do Bloco de Esquerda traçou um quadro negro da assistência prestada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), afirmando que esta entidade de «não cumpre a lei» no transporte de doentes, tem falta de recursos e várias deficiências de organização.

De acordo com o presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME), 220 das 270 ambulâncias de transporte de doentes usadas pelo INEM «não cumprem a lei por ausência de equipamento», além de violar também a legislação ao fazer o transporte com dois técnicos de socorro, quando as ambulâncias deviam sempre ter três técnicos.

Vítor Almeida acusou também o INEM de «propaganda», ao sustentar que o instituto tem 95 por cento do país coberto apenas pela rede de ligação do número de emergência 112 e não em meios médicos reais, capazes de assegurar socorro no local no período máximo de 15 minutos após a chamada.

O mapa que o presidente da APME mostrou aos deputados revela que a "âncora", como a designou Vítor Almeida, do INEM - as Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) -, estão localizadas essencialmente nos grandes centros urbanos e litorais, deixando, por exemplo, todo o Alentejo e o «interior desprotegido».

Questionado pelos deputados sobre as implicações desta
situação no transporte de grávidas - que se prevê aumentar com o encerramento de cinco blocos de partos de maternidades até à data e mais seis até ao final do ano -, o presidente da APME retorquiu que este serviço «pode vir a prejudicar o sistema de emergência médica».

«É dentro de cada hospital [cujo bloco de partos encerrou ou vai encerrar] que se deve encontrar solução» para o transporte das grávidas, frisou o médico.

INEM

O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) afirmou hoje que um terço das ambulâncias pararia se tivessem de funcionar com três tripulantes, como defende a Associação de Medicina de Emergência, e não dois, como acontece.
Luís Cunha Ribeiro falava perante a Comissão Parlamentar de Saúde, onde se encontrava a pedido do Bloco de Esquerda para esclarecer questões relacionadas com o transporte de doentes.

Na semana passada, a mesma comissão ouviu o presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME), Vítor Almeida, que acusou o INEM de ter ambulâncias sem equipamento adequado.

Na altura, Vítor Almeida denunciou que 220 das 270 ambulâncias de transporte de doentes usadas pelo INEM «não cumprem a lei por ausência de equipamento», além de violar também a legislação ao fazer o transporte com dois técnicos de socorro ao invés de três.

Hoje, Luís Cunha Ribeiro assumiu que as ambulâncias do INEM trabalham com dois tripulantes e que, se tivessem de trabalhar com três, um terço ficaria parada por falta de pessoal.

De acordo com o presidente do INEM, não existe nenhum país onde as ambulâncias tenham três tripulantes e Portugal nunca o conseguirá ter, devido à falta de pessoal que quase não chega para manter as ambulâncias em funcionamento com dois tripulantes.

Luís Cunha Ribeiro não hesita em considerar mais útil para «salvar vidas humanas» manter as ambulâncias a funcionar com dois tripulantes, do que deixar inoperacional um terço das disponíveis para assegurar que as restantes tenham três tripulantes.

O presidente do INEM disse que está mais preocupado com as ambulâncias que, por falta de pessoal, circulem com apenas um tripulante, o que se deve à dificuldade em contratar médicos para a emergência médica, que exige um esforço físico incompatível com a idade avançada da maior parte dos profissionais no interior do país.

«Não consigo colocar médicos a trabalhar para o INEM no interior do país porque não há», afirmou.

Sobre as críticas da APME, o presidente do instituto visado disse apenas lamentar que sejam de alguém que, estando dentro do sistema, apenas ataque sem nada propor.

Luís Cunha Ribeiro esclareceu ainda que as ambulâncias do INEM são, actualmente, vocacionadas para o transporte pré-hospitalar. Por esta razão, especificou, os seus tripulantes não podem administrar medicamentos, pois o doente ainda não foi visto por um médico, a quem cabe prescrever fármacos.

Sobre a existência de material de reanimação - como desfibrilhadores automáticos externos, material de acesso venoso, monitor de parâmetros vitais - nos carros do INEM, o seu director clínico, Nelson Pereira, também presente na comissão, esclareceu que este só pode fazer parte de transportes cuja tripulação seja credenciada.

«Como a maior parte das ambulâncias do INEM não é conduzida por médicos, e só estes podem manusear estes equipamentos, não vale a pena estar a equipar viaturas com material que não pode ser usado», disse.

Contudo, e de acordo com Nelson Pereira, o INEM dispõe actualmente de 41 desfibrilhadores automáticos externos e 20 por cento das ocorrências a nível nacional são assistidas por ambulâncias com este equipamento.

Em relação às críticas da APME de que as Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), que contêm os desfibrilhadores, estão localizadas essencialmente nos grandes centros urbanos e litorais, Nelson Pereira esclareceu que esta é uma opção que visa salvar mais vidas.

«A paragem cardio-respiratória tem uma incidência de um em cada 10 mil habitantes e eu tenho de colocar os aparelhos [desfibrilhadores automáticos externos] onde há mais pessoas, que é também onde é maior a incidência».

Shine On You Crazy Diamond

Remember when you were young,
You shone like the sun.
Shine on you crazy diamond.
Now there's a look in your eyes,
Like black holes in the sky.
Shine on you crazy diamond.
You were caught on the crossfire
Of childhood and stardom,
Blown on the steel breeze.
Come on you target for faraway laughter,
Come on you stranger, you legend, you martyr, and shine!

You reached for the secret too soon,
You cried for the moon.
Shine on you crazy diamond.
Threatened by shadows at night,
And exposed in the light.
Shine on you crazy diamond.
Well you wore out your welcome
With random precision,
Rode on the steel breeze.
Come on you raver, you seer of visions,
Come on you painter, you piper, you prisoner, and shine!

Hasta Siempre Syd

Marretas

Segundo uma sondagem, a imagem dos políticos melhorou em Portugal durante o último mês. Claro, os filhos da puta mais recentes são o Henry e o Larrionda. Não foi por culpa do presidente, nem do governo, muito menos dos langões dos deputados ou dos desvairados dos autarcas, que os franceses nos voltaram a ganhar uma meia-final.
Hoje percebemos que a eliminação da selecção portuguesa nas meias-finais do Campeonato do Mundo foi da responsabilidade de Fernando Meira e Ricardo Carvalho, que não conseguiram arrancar a Zidane uma valente cabeçada, como Materazzi fez ontem à noite e que valeu à Itália mais um título mundial.
Quatro incêndios lavram nos concelhos de Guarda, Moura e Sátão, segundo informação do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
Confirma-se: o futebol acabou.

Onde está a França?

Dó Maior

Acabei de ouvir, ao vivo, no estádio do Jamor, o Hino Nacional na voz de Roberto Leal. Foi miserável! Do pior que a Lusofonia tem para oferecer.

WRC de Regresso a Portugal

Tributo ao melhor "Colin Mcrae"

Quase nada

O amor
é uma ave a tremer
nas mãos de uma criança.
Serve-se de palavras
por ignorar
que as manhãs mais limpas
não têm voz.

Eugénio de Andrade - Poemas, (1966)

Metafísica

Que fazer aos milhares de bandeiras nacionais?

O «sistema»

“(…) o «sistema», isto é, as forças paralelas e às vezes ocultas, os interesses pessoais ou de grupos, as capelinhas, os pequenos poderes e os pequenos favores que condicionam mais do que devem a nossa vida colectiva, não existe apenas no futebol. Existe nas empresas, na administração pública, na política nacional e autárquica, nos partidos, nos sindicatos, nas escolas, nas repartições e por aí adiante. E exerce o seu poder corruptor em quase todos os campos, porque a corrupção de princípios, de valores e de regras é tão perniciosa e devastadora — ou ainda mais — do que a corrupção por dinheiro.”

Fernando Madrinha in Expresso

Jantar com Music Hall


Jantar GOTA
21 de Julho
Sexta-feira
Condeixa a Nova
inscrições por e-mail e cu-mento

Tarolo

Fã "Tuga"

A França

O melhor jogador da equipa deles é um descendente de berberes argelinos apoiado por uma equipa com Makeleles e Vieiras e lá à frente um negro que nasceu no bairro mais pobre de Paris mas nas últimas eleições deram 17,02% ao Le Pen, tamanha é a gratidão. Para vencer Le Pen precisaram de se unir todos em torno de um presidente que usa gel e brilhantina no século XXI e é tão moderado que em 1996 estoirou 6 bombas nucleares no atol da Mururoa e sobrevive rodeado de escândalos financeiros e de Villepins e Sarkozys.
No futebol ainda inventaram os presidentes Bernard Tapies bem antes dos Berlusconis italianos. Deitam areia nas magens do Sena e espetam-lhe palmeiras para improvisar uma califórnia fedorenta. Passaram de Sartre e Quartier Latin, a Dan Brown e Eurodisney, da nouvelle vague à Amélie Poulin, inventaram as quotas obrigatórias de cultura francesa nas rádios, nas televisões e no cinema e os resultados espectaculares estão à vista, as vitórias no mundial assentam-lhes no ego como um pastelinho de nata no bucho do Fernando Mendes.
Liberté - Egalité - Fraternité deve significar «vamos partir esta merda toda» em francês, ou então «é proibido usar o véu na escola» ou «é permitido fazer negócios com escroques africanos desde que sejamos nós a fazê-los» ou «quando fazemos uma carga policial damos porrada a todos da mesma maneira sem olhar a instrução, credo ou orientação sexual». Substituíram a especialidade do creme brulée pela voiture brulée e todos a praticam, desde jovens marginais desempregados, a jovens universitários desempregados. Levaram porrada de todos os lados na I e na II Guerra Mundial e mesmo assim o De Gaulle existiu e aos olhos deles não era ridículo assim como o Chirac é suposto não ser, ou o ar de canastrão de filme soft core à Canal+ RTL de Sábado à noite do Villepin é suposto ser distinto. Mas são a fantasia provinciana dos americanos que ora lhes gabam o french perfume e o french champagne que vendem nos casinos de Las Vegas onde recriam à escala 1:1 a Torre Eiffel e o Louvre em plástico, ora lhes atiram em cima com meteoritos, bombas nucleares e extraterrestres sempre que podem em qualquer filme catástrofe, tal é o amor genuíno.
Posto isto tudo, o que festejas tu França, que com esta vitória vais continuar iludida a pensar sinceramente que ganhaste mais do que um jogo de futebol?
Estás a anos de luz desta nossa DIGNIDADE LUSA, submissa ao fado da derrota, morrendo na praia como os soldados americanos na normandia morreram para te libertar.

Link da Semana

INEM

São Vidas...

Charles Hedrich acabou de completar 3 incriveis proezas. O trio de desafios que denominou por "Objectif 3", consistia em terminar o Dakar, completar a volta ao Mundo num barco à vela e escalar o Everest. Hedrich completou o desafio na quarta-feira, 3 de Maio quando chegou ao topo do mundo.

Em Janeiro de 2003, a primeira parte do desafio foi cumprida quando o Francês saiu de Marselha e chegou a Sharm El Sheik na 71ª posição do Dakar aos comandos de uma pequena Honda Xr400. No ano seguinte, não foi autorizado a entrar na Vendée Globe devido a um problema com o dono do seu barco, mesmo assim completou o percurso da corrida de forma paralela à corrida, respeitando as regras da circumnavegação a solo, sem paragens e sem assistência. Saiu de Lorient e demorou 128 a regressar.

Depois de completar o desafio atingindo o topo da mais alta montanha do mundo( 8808 m), Charles Hedrich está a pensar bater o recorde de navegação oceanica, a solo e em catamarã.