Sexo Ocasional


Reportagem da TPA - Televisão Pública de Angola

ROCKsponse - Paramedic Rap

CODU sem Psico

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O INEM vai deixar de ter psicólogos a atender as chamadas de pessoas em tentativa de suicídio, ou vítimas de violação e maus tratos. Os psicólogos também vão deixar de apoiar vítimas no terreno, a não ser em casos excepcionais. É uma notícia TVI.

São as chamadas que demoram mais tempo na linha 112. Do outro lado, estão crianças ou adultos em sofrimento psicológico decorrente de maus tratos, violações sexuais ou depressões.

Muitas vezes, como um caso que a TVI filmou há meses, houve quem tomasse uma caixa de comprimidos, mas arrependeu-se do suicídio a tempo. Estas chamadas vão deixar de ter uma resposta especializada

Os sete psicólogos do INEM garantiam o serviço 24 horas por dia. Atendiam, em média, 27 chamadas, e saíam cinco vezes por semana para apoiar vítimas no terreno.

«A situação dos psicólogos não permite um serviço permanente, com a extensão de horário que tinham, porque não está definido nos estatutos do INEM essa funcionalidade. Não existe nada que os obrigue a permanecer por períodos tão prolongados em serviços que são dispendiosos e, de alguma maneira, redundantes. A presença efectiva não se justifica», disse em entrevista à TVI Abílio Gomes, presidente do INEM.

Mas, vão deixar de fazer assistência psicológica no terreno? «Não, não vão. Vão dar apoio interno, em termos de medicina de trabalho, aos profissionais que têm uma actividade mais desgastante a nível psicológico», esclareceu o presidente, dizendo que em «situações de excepção, de volume que se justifique», podem voltar a dar apoio à sociedade.

Os sete psicólogos do INEM garantiam o serviço 24 horas por dia, atendendo em média 27 chamadas diárias e saíam cinco vezes por semana para apoiar vítimas no terreno.

copy/past do sítio
TVI 24

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A crise chegou ao Instituto Nacional de Emergência Médica... Os helicópteros sediados no Porto e em Lisboa deverão ser cancelados a partir do mês de Julho, o actual contrato termina este mês.

Falta de enfermeiros lança caos no INEM

Desactivar dois helis médios é uma das dez medidas de contenção de despesas anunciadas pelo conselho directivo do INEM às delegações regionais.

INEM desmente «caos» e paragem de meios

Desactivar meios de socorro e reduzir para zero as horas extras são outras duas medidas, intimamente ligadas. É que o INEM, actualmente, funciona à custa de horas extras. Metade do trabalho dos enfermeiros, por exemplo, é feito nesse regime. O INEM só tem ao seu serviço 106 enfermeiros, mas devia ter 300. Faltam portanto 194 enfermeiros.

Para manter ambulâncias e carros de emergência a funcionar, a solução foi comprar 175 mil horas extraordinárias aos enfermeiros existentes, o que custa mais de dois milhões e meio de euros

As delegações regionais, confrontadas com as ordens do conselho directivo, começaram a identificar meios a fechar.

No norte, deverão encerrar três ambulâncias de suporte básico de vida em Miranda do Douro, Moncorvo e Celorico. E três ambulâncias de suporte imediato de vida em Alijó, Cabeceiras e Montalegre.

As ambulâncias de suporte básico de vida são as ambulâncias de socorro tradicionais, tripuladas por dois técnicos de emergência...

Já as ambulâncias de suporte imediato de vida, para além do técnico são tripuladas por um enfermeiro e têm maior capacidade para administrar medicamentos a doentes em rico de vida...

Foram as ambulâncias lançadas pelo Governo para substituir as urgências e SAP's que encerraram um pouco por todo o país.

Em Lisboa está previsto fechar duas ambulâncias de suporte básico de vida e duas ambulâncias de suporte imediato de vida das quatro existentes no Alentejo.

Na região centro, está previsto fechar a ambulância sediada em Oleiros e suspender a actividade nocturna das ambulâncias de Tábua, Figueiró dos Vinhos, Sabugal e Vouzela.

A delegação regional pretende passar a ambulância de Mortáguas a 24 horas e abrir novas ambulâncias em Viseu e na Figueira da Foz durante o dia.

No Algarve, já fechou a viatura médica de emergência e reanimação do CODU de Faro e deverão fechar duas ambulâncias, uma delas de suporte imediato de vida.

O conselho directivo do INEM, contactado pela TVI, declinou qualquer comentário até estarem tomadas decisões definitivas sobre a localização dos meios a encerrar.

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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) rejeitou hoje a existência de uma «situação caótica» no serviço, gerada por casos de «inoperacionalidade» de meios como as ambulâncias de Suporte Imediato de Vida, denunciada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Fonte oficial do INEM disse à agência Lusa que «os turnos das ambulâncias estão a ser feitos para que não haja qualquer falha nas escalas das ambulâncias» e que «tudo indica que até ao momento não está a haver dificuldades em preencher escalas».

«Não existe nenhuma decisão sobre encerramento de meios», acrescentou a mesma fonte, no entanto, segundo o que a TVI o INEM tem previsto parar ambulâncias e helicópteros, como medidas de contenção de despesas, anunciadas pelo conselho directivo do INEM às delegações regionais.

Em comunicado, o sindicato dos enfermeiros afirmou, também hoje, que «no decurso do mês de Junho, resultado da grave carência de enfermeiros, existirão alguns meios que estarão inoperacionais, nomeadamente as ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) que funcionam em Moura e Elvas».

Os enfermeiros acusam ainda a «gestão incompetente do conselho directivo do INEM que insiste não só em não admitir novos enfermeiros para os meios mas também em não solucionar a efectivação de recursos humanos», fazendo com que «a carência de enfermeiros nas SIV atinja níveis inadmissíveis e que colocarão em causa a emergência pré-hospitalar».