OM considera «inqualificável» proposta do ministro
A Ordem dos Médicos considera «inqualificável» e «intolerável» a proposta do ministro da Saúde, que pretende colocar enfermeiros em vez de médicos nas viaturas de emergência médica, alertando para os perigos deste projecto.
Uma «inqualificável» e «intolerável» desigualdade na qualidade dos serviços prestados. É desta forma que a Ordem dos Médicos classifica o plano do Governo, que pretende pôr enfermeiros em vez de médicos nas viaturas de emergência médica.
Em causa está o projecto em discussão entre o INEM e a Ordem dos Enfermeiros para as viaturas intermédias de suporte de vida que estão planeadas para Odemira, Moura, Elvas e Estremoz, e cujas equipas vão incluir um enfermeiro e um téncnico de emergência médica, excluindo a presença de qualquer médico, ao contrário do que acontece nas viaturas médicas de emergência e reanimação.
Em comunicado, a OM manifesta-se profundamente preocupada com o plano de Correia de Campos, alertando para os perigos deste projecto.
De acordo com a OM, estas intenções do Governo põem em causa a eficácia e eficiência da actual Rede Nacional de Emergência pré-hospitalar.
A OM sublinha que a cobertura eficaz em condições de igualdade e equidade para a população exige meios técnicos adequados e acessíveis a todos em tempo útil, uma gestão correcta do sistema de informação de socorro e alerta entre operadores, uma articulação formal com hospitais e centros de saúde de apoio ao socorro e, sobretudo, tripulações de ambulâncias com profissionais diferenciados e com experiência adequada à missão.
Contactado pela TSF, o bastonário da OM, Pedro Nunes, disse não querer acreditar que os planos do titular da pasta da Saúde sejam postos em prática.
«A ser verdade, é inqualificável, porque passaríamos a ter em Portugal cidadãos de primeira e de segunda», disse.
Já a Associação Portuguesa de Medicina de Emergência acusa o INEM de graves ilegalidades, pedindo ao ministro da Saúde que demita a equipa que dirige.
Vítor Almeida disse ainda estranhar que o Ministério da Saúde e o Ministério Público permitam que o INEM viole a lei.
Na TSF, às 19:48 de 30 de Janeiro
A Ordem dos Médicos considera «inqualificável» e «intolerável» a proposta do ministro da Saúde, que pretende colocar enfermeiros em vez de médicos nas viaturas de emergência médica, alertando para os perigos deste projecto.
Uma «inqualificável» e «intolerável» desigualdade na qualidade dos serviços prestados. É desta forma que a Ordem dos Médicos classifica o plano do Governo, que pretende pôr enfermeiros em vez de médicos nas viaturas de emergência médica.
Em causa está o projecto em discussão entre o INEM e a Ordem dos Enfermeiros para as viaturas intermédias de suporte de vida que estão planeadas para Odemira, Moura, Elvas e Estremoz, e cujas equipas vão incluir um enfermeiro e um téncnico de emergência médica, excluindo a presença de qualquer médico, ao contrário do que acontece nas viaturas médicas de emergência e reanimação.
Em comunicado, a OM manifesta-se profundamente preocupada com o plano de Correia de Campos, alertando para os perigos deste projecto.
De acordo com a OM, estas intenções do Governo põem em causa a eficácia e eficiência da actual Rede Nacional de Emergência pré-hospitalar.
A OM sublinha que a cobertura eficaz em condições de igualdade e equidade para a população exige meios técnicos adequados e acessíveis a todos em tempo útil, uma gestão correcta do sistema de informação de socorro e alerta entre operadores, uma articulação formal com hospitais e centros de saúde de apoio ao socorro e, sobretudo, tripulações de ambulâncias com profissionais diferenciados e com experiência adequada à missão.
Contactado pela TSF, o bastonário da OM, Pedro Nunes, disse não querer acreditar que os planos do titular da pasta da Saúde sejam postos em prática.
«A ser verdade, é inqualificável, porque passaríamos a ter em Portugal cidadãos de primeira e de segunda», disse.
Já a Associação Portuguesa de Medicina de Emergência acusa o INEM de graves ilegalidades, pedindo ao ministro da Saúde que demita a equipa que dirige.
Vítor Almeida disse ainda estranhar que o Ministério da Saúde e o Ministério Público permitam que o INEM viole a lei.
Na TSF, às 19:48 de 30 de Janeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário