30 anos depois: O mito continua
A morte de Elvis Aaron Presley deixou o mundo inteiro estupefacto. As manifestações de carinho não se fizeram esperar e as homenagens, ainda hoje, 30 anos depois do fatídico dia, continuam. Elvis, the Pelvis, está de volta e continua a dar que falar
Amado ou odiado, venerado ou ignorado, o 'Rei' do rock'n'roll nunca reuniu consenso em seu redor. Construiu amizades e criou inimizades. Viveu uma vida de excessos, na qual obteve alguns fracassos e inúmeros sucessos. Aos 42 anos, a morte apanhou-o a ele, e a todos os que o acompanhavam e veneravam, desprevenidos. Agora, 30 anos após o seu desaparecimento este mito está mais presente do que nunca.
A 8 de Janeiro de 1935 nascia aquela que viria a ser considerada, para algumas pessoas, uma das figuras mais ilustres, do mundo do espectáculo, do século XX. Elvis Aaron Presley nasceu no seio de uma família de operários, em Tupelo, Mississipi. O seu irmão gémeo, que se chamaria Jessie Garon, faleceu logo após o parto o que fez de Elvis o único filho do casal Vernon e Gladys Presley.
A 16 de Agosto – data da morte de Elvis – celebram-se, por todo o mundo, milhares de homenagens ao cantor norte-americano que reescreveu e reinventou a história da música Rock. A principal iniciativa terá lugar em Graceland, a sua eterna morada, onde são aguardadas mais de 50 mil pessoas.
A sua irreverência e excentricidade alteraram a forma de se fazer e compreender o mundo do espectáculo. Elvis gostava de ser visto como um enterteiner e fazia tudo para ser bem sucedido nessa tarefa. As suas poses, coreografias e roupas eram de tal forma provocantes e ousadas que geraram muita polémica. No entanto, para Elvis o mais importante era agradar aos seus fãs e levar alegria a quem não a tinha.
O ‘Rei’, precursor do rockabilly, gravou duas maquetas por 3,98 dólares e editou o seu primeiro single, Heartbreak Hotel, em 1956, ano em que passou a ser encarado como um ícone internacional. A partir desse momento, os seus cerca da 150 albúns e múltiplos singles bateram inúmeros recordes, tendo ganho centenas de discos de ouro e platina.
Elvis Presley foi o primeiro true star da música popular. No entanto, não foi só na área musical que esta estrela mundial deu cartas. O cinema foi outra das artes que explorou para obter ainda mais reconhecimento e notoriedade. Dos 33 filmes que protagonizou, o Love me tender, Loving You, Jailhouse Rock, e King Creole foram os que obtiveram maior sucesso de bilheteira.
No entanto, nem tudo foi um mar de rosas. Este pioneirismo no mundo da música popular, bem como a suposta falta de qualidade dos filmes em que participou – opinião partilhada por alguns críticos –, fizeram com que lhe fossem apontadas duras criticas, que lhe causaram alguns dissabores.
Assim, e para ultrapassar esta fase menos positiva, decidiu ingressar na carreira militar - mesmo tendo a possibilidade de recusar tal hipótese -, de Outubro de 1958 a Agosto de 1960.
Quando retornou da tropa, Elvis, the Pelvis - como também era conhecido - aceitou participar em programas televisivos e a sua legião de fãs aumentou novamente, para o espanto de todos. O ‘Rei’ estava, de facto, de volta.
A nível pessoal, a morte da sua mãe, em Março de 1958, e a separação da sua mulher, Priscilla no início dos anos 1960 – com a qual teve uma filha, Lisa Marie – , fez com que se isolasse e passasse a depender, ainda mais, de medicamentos e drogas.
Em 1969, após 8 anos de interregno, regressou aos palcos. Os seus espectáculos voltaram a estar repletos de multidões ciosas de ouvir a sua potente voz e presenciar in loco a sua originalidade em palco.
Tudo parecia estar a correr bem, até que em 1974, a sua carreira sofreu novas alterações. As suas actuações passaram a fixar-se somente na sua voz, os seus fatos também mudaram, tornando-se, novamente, distintos do que se usava na época e o cantor viu, novamente, serem postas em causa as suas capacidades e versatilidade.
Em 1977, a sua saúde começou a deteriorar-se, mas não foi isso que o fez abandonar os palcos durante o primeiro semestre do ano.
Na noite do dia 15 de Agosto, do mesmo ano, Elvis foi ao dentista, como já era habitual. Nessa mesma madrugada regressou a casa e esteve com a família. Às 14h do dia 16, e para espanto de todos, foi encontrado morto, na casa-de-banho da suasuite, pela namorada da altura, Ginger Alden. Devido à fama que detinha as autoridades preferiram não divulgar, de imediato, as reais causas da morte deste ícone, tendo-a atribuído a uma arritmia cardíaca. No entanto, actualmente, pensa-se que o seu coração deva ter colapsado devido a uma overdose.
Mesmo após o seu desaparecimento, este homem, que se tornou um mito, continua a gerar controvérsias. Se Elvis estivesse vivo, ideia defendida e partilhada por alguns dos seus fãs, teria agora 72 anos.
A única certeza que nos resta nesta história, com enredo ‘hollywoodesco’, é que enquanto existir um fã do 'Rei', a lenda permanecerá viva.
My Way
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2 comentários:
Esta musica cantada pelo "Rei" tem uma pinta do crl...
É por ele e pelo Tira-Linhas em versao Karaoke!
Desculpem... Mas a imagem do rapaz a fazer (ou a tentar) fazer a variaçao dos graves é um pesadelo recorrente que eu tenho...
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