«CRÓNICA LOW COST»

- DAR A PRIMEIRA -
Eis senão quando dou por mim, na oportunidade única e inestimável de tecer comentários aos mais variados temas, que é como quem diz, mandar palpites no que bem me apetecer, sem que por isso me veja na incumbência de ser censurado, rasurado, apagado, embaciado, ou até mesmo, atrever-me-ia, estranhado pelos meus congéneres e doutos co-habitantes deste sobreaquecido planeta.
Vai daí, tomando pelas rédeas esta liberdade irrefutável a que chamamos de expressão, resolvi partilhar com o mundo, a minha visão da história. Não me refiro á história das dinastias e conquistas tribais ou á estória incluída no novo acordo ortográfico, decidido por um bando de idiotas contrafeitos aos países ditos de referência, que a bem da humanidade se atreveram com irresistível imbecilidade, a ignorar tudo o que foram, são e serão as raízes latinas (de latim!) desta forma de linguagem a que (já só) apelidamos de português. Falo antes de história corrente, historietas, se preferirem, uma vez que tratarei realmente, do que me der na autêntica gana, ou seja, de todos os assuntos de Estado ou de Caos, que bem me aprouver. Mas daqueles assuntos que vão desde o papel higiénico (ou do seu uso), ao mais sério (ah, ah, ah) assunto político (aquela coisa que alguns dizem que fazem, quando precisam justificar medidas elitistas e humilhantes ao declinarem a responsabilidade de um país, sabem?). Adiante…
Assim sendo, será talvez propício iniciar estes auspiciosos monólogos (diálogos no caso de despertarem curiosidade a alguma alma vagabunda neste inferno tecnológico), desabafos sentidos, (ou simples palavras loucas proferidas ao vento, mas com sabor a asas de condor), na versão romântica, ajustando desde já a expressão que apelidarei aos meus comentários: «CRÓNICAS LOW COST». Isto porquê? Porque me apetece brincar com a agilidade com que se adquirem determinados bens ou serviços nos dias que correm, a belo prazer de si próprio nesta horripilante corrida para ver quem morre mais depressa com overdose de stress, comummente apelidada de adrenalina, por alguns adquirida em morfina, e por outros em anti-depressivos, mas ainda mais conhecida por vida (quem diria!?). Além disso, gostei da expressão e pronto …!
Começo então por esclarecer os menos diligentes, deixando o significado de crónica. Passo a enunciar: «análise, comentário, narração, anais…», blá, blá, blá…
O que tentarei fazer é, basicamente, analisar, comentar, narrar (com «N», ou talvez não), e…opinar sobre o que um dia serão simples memórias que alguns tentarão apagar, tal qual o holocausto nazi, porque não…? Porque raio deveríamos nós de lembrar milhões de pessoas torturadas por um bando de indescritíveis mentes assassinas, auto-denominadas membros de uma raça (que é como quem diz, estirpe) superior (tipo, Deus, o criador de todas as coisas) e esclarecida (tipo…. hum…não me lembro de nada…). Alguém me diz?
Por isso mesmo ou outras tantas razões, aqui fica a minha primeira CRÓNICA LOW COST (-DAR A PRIMEIRA), gratuita, espontânea e infundamentada, como depreendem todos aqueles a quem sensibilizar ou arrepiar! Uma quantidade inaceitável de palavras, ocas de sentido e que por esse mesmo motivo, nada mais lograrão, do que incorrer na reminiscência selectiva de cidadãos perspicazes a quem a mediocridade não atinge, e tal qual o «delete» apaga um caracter, também assim repelirão de seus fantásticos neurónios este momento degradante de falar sem nada dizer. (Tem o seu quê de artístico, não? Talvez até estejam perante mais um genial artolas, digo, artista.)
Dar a primeira. Já dei. Altruísmo (egoísta), sem dúvida. Tenho dito.

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