O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu hoje em forte baixa as suas previsões de crescimento para a economia portuguesa, prevendo contracções de 4,1 por cento em 2009 e 0,5 por cento em 2010. Ressalta o optimismo do Banco de Portugal que, na semana passada, avançou com uma previsão de contracção de “apenas” 3,5 por cento, afastando ainda o cenário de aumento pronunciado do desemprego. O FMI, pelo contrário, prevê que a taxa de desemprego atinja os 9,6% este ano e diz que a tendência é para aumentar ainda mais em 2010, ano em que atingirá uns escabrosos 11 por cento.
As mensagens de optimismo continuam a ser a arma preferencial do Governo português e dos poderes de Bruxelas para combater uma crise que teima em não ir-se embora pelo seu próprio pé. Como resultado, a confirmarem-se as previsões do FMI, o Governo Sócrates registará a proeza de, em apenas um ano, ter conseguido um recuo do PIB equivalente ao crescimento económico português registado durante toda a última década. Os sacrifícios a que submeteu alguns portugueses durante os últimos quatro anos resultarão ainda na maior taxa de desemprego verificada em Portugal desde 1960. Valeu a pena.
As mensagens de optimismo continuam a ser a arma preferencial do Governo português e dos poderes de Bruxelas para combater uma crise que teima em não ir-se embora pelo seu próprio pé. Como resultado, a confirmarem-se as previsões do FMI, o Governo Sócrates registará a proeza de, em apenas um ano, ter conseguido um recuo do PIB equivalente ao crescimento económico português registado durante toda a última década. Os sacrifícios a que submeteu alguns portugueses durante os últimos quatro anos resultarão ainda na maior taxa de desemprego verificada em Portugal desde 1960. Valeu a pena.
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