“(…) bastava que ele visse um mapa para começar a estudá-lo apaixonadamente e se metesse, quase sempre, a planear qualquer nova viagem impossível, mas que eventualmente podia tornar-se realidade. Não se considerava um turista; era sim um viajante. A diferença reside em parte no tempo, explicava. Enquanto um turista geralmente está com pressa de voltar a casa ao fim de algumas semanas ou meses, o viajante, não pertencendo mais a um lugar que a outro, move-se lentamente, ao longo de anos, de um lugar na terra para outro.”
in “O Céu que nos protege” de Paul Bowles
Viagens
Publicado por
Pedrinho Do Call-Back
@
15.3.08
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