(...) NEM CHOROS, NEM MEDOS, NEM UIVOS, NEM GRITOS, NEM PEDRAS, NEM FACAS, NEM FOMES, NEM SECAS, NEM FERAS, NEM FERROS, NEM FARPAS, NEM FARSAS, NEM FORCAS, NEM CARDOS, NEM DARDOS, NEM GUERRAS. (...)
O “velhinho” que enfrenta a polícia para impedir a prisão de um amigo tem 88 anos. Chama-se Manolis Glezos. Estava na manifestação contra as “políticas de austeridade” do governo grego. Não é um desconhecido. Membro da resistência, em 1941, com 19 anos, subiu à Acrópole e retirou a bandeira das forças nazis ocupantes. Continua a resistir.
É preciso ver para crer. Os OK Go, banda rock de Chicago que granjeou sucesso com os seus ambiciosos e originais videoclips (como este), voltou a surpreender com o seu mais recente trabalho: "This Too Shall Pass", um incrível videoclip concebido com base num complexo efeito dominó (com objectos e materiais surpreendentes), filmado num único plano-sequência (sem cortes de montagem). Não há efeitos visuais nem truques digitais de pós-produção. Tudo foi feito ao vivo e em tempo real relativamente à duração da canção. O videoclip foi filmado num grande pavilhão em Los Angeles e demorou uns cansativos 30 dias e 50 tentativas para conseguir o resultado final. O especialista neste trabalho que criou este complexo sistema, Rube Goldberg, socorreu-se de cálculos matemáticos para que as peças pudessem cair em série nos momentos cirurgicamente pretendidos. Visualmente, o resultado é, a cada segundo, uma surpresa contínua. Após as tais 50 tentativas ("era frustrante chegar a meio e algo correr mal", disse o baixista Tim Nordwin) e 60 pessoas na produção técnica, eis o brilhante videoclip resultante da visão artística dos OK Go (já agora, a canção é meramente mediana):